Temporal é o primeiro disco solo do guitarrista e compositor Alexandre Birkett. O disco conta com um instrumental simples, baseado nas muitas cordas tocadas pelo autor (bandolim, violão de aço, nylon e tenor, banjo, craviola, violão de seresta, cavaquinho, guitarra, guitarra portuguesa e violão dinâmico) e percussões executadas por Plinio Romero e pelos irmãos Vanderson e Binho Franco . Temporal ainda conta com a participação especial do excelente guitarrista norte-americano John Stowell.

Ano: 2006
Lançamento: 03/03/2006

O disco “Cordas e Tambores” traz a riqueza, o canto do cisne de Robertinho Silva e Alexandre Birkett. Um som que, desde o lindo “Mixtura Brasileira”, primeiro disco da dupla, de 2002, habita na soma de dois universos amplos e diferentes e todas as possibilidades possíveis. Música da senzala e da metrópole, do campo e da cidade, com ecos do passado e sede de futuro. Um som onde o novo nunca esquece o velho e o velho reconstrói o novo.

Ano: 2012
Lançamento: 04/04/2012

Mixtura Brasileira” é o tabuleiro das brancas e pretas, onde no jogo jogado todos ganham. Birkett e Silva entrelaçam os continentes e povos que acabaram por habitar e sonorizar os Brasis. Poucos músicos serão tão brancos quanto o jeito cartesiano dos acordes e melodias do guitarrista, quanto muitos menos outros serão tão pretos quanto os tambores do percussionista. Poucas músicas serão tão brasileiras quanto a Mixtura Brasileira de Alexandre Birkett e Robertinho Silva.

Ano: 2003
Lançamento: 09/01/2004

Trem prá Ribeirão ; Um instrumental sério e alegre
Por Frederico Mendonça de Oliveira ( Fredera)

Usando formação econômica e privilegiando o prazer de transitar pela magia do acústico que no Brasil é um manancial sonoro mais que inesgotável, o duo Alexandre Birkett e Washington Soares nos brinda com algo muito especial: qualidade e despojamento combinados com inteligência e gosto. Desde a capa do cd vemos algo que chama a atenção: a arte se apóia na beleza de Klimt, mago dentre os modernos na pintura mundial. E penetrar pelo cd é fazer uma viagem ao que melhor temos em nossas veias: é redescobrir o Brasil de Hermeto, do Quarteto Novo, do nordeste que temos nas veias, é estar em João Cabral, em Sivuca, em Glauber, em Joaquim Cardozo, em José Lins do Rego, em Palmares, em canudos.
A sonoridade é requintada, a beleza foi tratada na direção da degustação de timbres e climas. O trabalho não tem pressa, não quer exibir virtuosismos nem fraseados copiados de além-mar. É o coração brasileiro que emana das deliciosas faixas que incluem – oh! Boa surpresa – sambas contemplativos e beirando um minimalismo. Sambas assinados por Alexandre ou por Washington, Chuva no Mar, Trem pra Ribeirão ou Trinidad, e que nos devolvem uma alegria que vivemos nos bons tempos de música pensada e amada como topo de nossa cultura aos olhos do mundo. Moleque Levado, samba suingado de Washington, confirma em definitivo a concepção composicional verticalizante presente no trabalho, e a guitarra e o violão de Alexandre tanto quanto o baixo de Washington cumprem com rara felicidade a tarefa de execução competente das obras da dupla. Com eles os instrumentistas Débora Cao, Ginaldo Capistrano, Celso Nascimento, Guello, Alexandre Faccas, que completam a alegria de realizar música instrumental no país do gogó.
Há ainda mais contemplação, uma coisa meio Zen: eles tratam Urrou (Boi de Pindaré) com um carinho de quem ama as raízes simplórias como a base mágica de tudo que fazemos hoje, músicos de condição cosmopolita que a vida nos fez.
Recomendo Trem pra Ribeirão aos que sabem distinguir o artístico do industrial. Ou para os que gostam de ouvir bom gosto brasileiro transformado em cd. Está entre os melhores trabalhos que venho recebendo nos últimos anos. È uma felicidade constatar que a música sobrevive no seio da desordem mefistofélica deste fim de milênio. E que ela vem se fazendo representar a partir de gente nova e talentosa.

Ano: 1999
Lançamento: 01/01/1999

Para quem procura qualidade auditiva e cultural, sem os tradicionais agrotóxicos comerciais, o álbum independente FEIRA LIVRE de Alexandre Birkett e Washington Soares, é uma sugestão apropriada para qualquer momento. Sem se preocupar com modismos ou virtuosismos desnecessários, FEIRA LIVRE, oferece um passeio sonoro por muitos ritmos tupiniquins, como carimbó, frevo, samba e maxixe. Num estilo moderno, mas preservando as características regionais, o Duo Birkett (viola caipira, violão, guitarra, cavaquinho, arranjos e produção) e Soares (baixo elétrico e acústico) apresente uma excelente trabalho autoral que conta com as participações de Robertinho Silva , Guello e Vinicius Dorin entre outros.
Quem gosta de bons ingredientes de música instrumental brasileira, ficará bem nutrido com as 14 composições disponíveis nessa FEIRA LIVRE sonora.

Ano: 2002
Lançamento: 01/01/2002